Formato
já testado em mais de 50 países e baseado em uma atração dos primórdios
da televisão, o calouro, Got Talent Brasil estreia na Record no próximo
dia 2 com o desafio de emocionar o público.
Diretora-geral do programa, Fernanda Telles afirma que o programa vai cumprir essa missão porque está captando algo “mágico”.
Segundo
ela, a “mágica” vem da mistura de “talentos” (calouros) em busca de um
sonho, da “química” entre os jurados e o apresentador, Rafael Cortez, e
de uma plateia que chega no teatro às 10h da manhã e sai às 22h, “mas
completamente integrada”, “amarradona”.
“A
gente está fazendo um programa com um clima bacana, uma atmosfera de
emoção. Isso é mágico. A gente reproduz essa mágica que acontece durante
as 12 horas de gravação do programa”, diz Fernanda.
Um
outro elemento diferenciará o Got Talent brasileiro dos demais.
“Definitivamente, tem a mão e o tempero do talento brasileiro”, afirma a
diretora.
O apresentador Rafael Cortez concorda: “Esse é um programa que bebe do melhor do brasileiro”.
Para
o jurado Milton Cunha, uma das boas surpresas de Got Talent Brasil, o
programa é “um show de variedades” com “números surpreendentes, alguns
maravilhosos e outros engraçados de tão ruins”.
“O
que me emociona é que é um programa sobre o sonho, o sonho da grande
chance, e a gente dá dois minutos para a pessoa virar a grande estrela”,
diz.
“É uma grande responsabilidade olhar para uma pessoa e tirar ou alimentar o sonho dela”, complementa o jurado Sidney Magal.
As
gravações de Got Talent Brasil começaram em dezembro, com a seleção de
artistas anônimos da música, da dança, de números “extremos” (que
envolvem riscos) e de “variedades” (circenses por exemplo).
Foram
analisadas mais de 2.000 performances de Manaus a Florianópolis. Em
fevereiro, 300 pré-selecionados se apresentaram aos jurados em São Paulo
e Rio de Janeiro. Quarenta e oito foram selecionados para próxima fase,
de apresentações ao vivo.
De acordo
com Daniella Cicarelli, também jurada, havia de tudo entre os 300
pré-selecionados. ”Eu morria de rir quando vinha um talento que não
tinha talento, era só um cara de pau”, diz. Mas muitos artistas irão
surpreender. Alguns são candidatos a Susan Boyle brasileiro.
“Existe
pelo menos uns dez [candidatos] que carregam aquela chama em cena que a
gente fala: ‘Minha nossa, isso é bom demais!”, aposta o carnavalesco
Milton Cunha.